segunda-feira, 16 de março de 2009




















Disse Jean Aicard, ilustre escritor de Roi de Camargue, que os ciganos são fantasmas [espelhos] de nós mesmos, e isto é de uma clareza cristalina. Somos todos iguais, viemos do mesmo tronco, temos raízes semelhantes, somos antropóides, pertencemos à família humana, com defeitos e qualidades inerentes. Somos irmãos. Apenas temos usos e costumes peculiares a cada raça ou grupo. Índios agem como índios, com diferenças em cada tribo; Inuits são particularíssimos, porque seu ambiente é o gelo polar; beduínos são diferentes de nós, porque vivem no deserto; e assim pelo mundo afora. Por isso, somos muito interessantes: iguais no todo, diferentes no detalhe. Que tal respeitarmos uns aos outros? Que tal amarmos o próximo e compreender o diferente? Sejamos tolerantes e solidários com os ciganos. Lembremos do espelho… o que vê diante de um cigano? Se for um homem bom, então você é bom; mas se vê um indivíduo mau… lembra que está diante do espelho.

Por Asséde Paiva


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