Charles G. Leland nasceu na Filadélfia, Pensilvânia, em 15 de agosto de 1824. Poucos dias após o seu nascimento, uma velha ama holandesa levou-o ao sótão de sua casa e realizou um ritual. Ela colocou seu seio sobre uma Bíblia, uma chave e uma faca e, então, pôs velas acesas, dinheiro e um prato com sal sobre a cabeça. O propósito do rito era que o menino vencesse na vida e tivesse sorte para ser um escolástico e um sábio.
Ele cresceu como uma criança fascinada pelo folclore e pela magia, e foi presenteado com histórias e contos de fantasmas, bruxas e fadas. A família, sendo próspera, vivia em uma casa que possuía empregados e, com um deles – uma imigrante holandesa -, ele aprendeu a respeito de fadas, e com outro – uma negra que trabalhava na cozinha -, ele aprendeu a respeito de vodu.
Mudando-se para a Inglaterra, em 1870, Leland começou seu estudo acerca de ciganos ingleses e era particularmente interessado no folclore deles. Com o decorrer do tempo, ganhou a confiança do “Rei dos Ciganos” na Inglaterra, Matty Cooper. Com Cooper, Leland aprendeu a falar o romani, a língua dos ciganos, embora isso tenha ocorrido muitos anos antes de o povo cigano tê-lo aceito como um deles. Durante esse período, ele escreveu seus dois livros clássicos a respeito dos ciganos e estabeleceu-se como a autoridade máxima nesse assunto. Em 1888, tornou-se o primeiro presidente da Sociedade da Sabedoria Cigana.
Leland foi um escolástico, folclorista e autor que escreveu inúmeros livros clássicos a respeito de ciganos ingleses e bruxas italianas. Isso inclui Etruscan Roman Remains, Legends of Florence, The Gypsies, Gypsy Sorcery e, entre estes e outros, destaca-se Aradia: O Evangelho das Bruxas (lançado pela Madras Editora). Charles Godfrey Leland desencarnou em 2 de março de 1903.
Adotou em algumas obras o pseudônimo Hans Breitmann.
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