segunda-feira, 23 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
La Leyenda del Beso
La Leyenda del Beso - Zarzuela - Soutullo y Vert
A Lenda do Beijo desenvolve-se em terras castelhanas nas proximidades do Castelo do Conde Mário, onde decorria uma festa e ele anunciava a sua próxima boda, altura em que chega uma tribo de ciganos que acampa no local.
Na caravana vem Amapola, uma jovem cigana cuja beleza encanta o Conde. Ivan, outro membro da tribo, que estava destinado a ser, desde criança, o companheiro de Amapola começa a sentir enormes ciúmes ao perceber a atração entre a sua amada e o Conde Mário. Porém, as suas pretensões de cortejo esbarram na “Lenda do Beijo”, que proclama que quem beijar Amapola alcançará a morte. Contudo, a lenda não impede o Conde Mário de tentar o beijo, ainda que isso que lhe possa custar a vida.
O Ato II desenrola-se no acampamento dos ciganos, que oferecem uma festa típica - “Zambra” - ao Conde e seus amigos. Finalmente, Amapola vem ter com o Conde Mário e no clímax do seu duo, beijam-se. Imediatamente atua a profecia dos beijos. O desenlace da tragédia desenvolve-se com a interpretação orquestral do famoso “Intermédio”, que retoma o tema da “Zambra” e o desenvolve de forma magistral.
Ciganos gostam de estar nas colinas para sentir a brisa perfumada, ouvir a revoada dos pássaros canoros e absorver o calor do Sol.
Ciganos gostam de deixar no deserto pegadas incontáveis, no ritmo dos dromedários, nas cores rutilantes de suas vestes, nas trilhas para os caminhos secretos, nos átrios de velhas ruínas impregnadas de história.
Ciganos gostam do mar, do cheiro marinho, das ondas sobrepostas, das estrelas iluminando o negro firmamento, do frio da noite, da clara Lua refletindo sua prata.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Gitano
amor cigano
é bela viola
oco de dentro
em canto por fora
asas que arrastam
é ave rompante
beijos que explodem
e viram abóbora
luas em transe
vagas de mar
jades que chamam
areias que cedem
- sereia de tranças
onde vou me enredar
febre do mato
amor vagalume
vinhos que encorpam
em porres baratos
grifes que deixam
perfumes prescritos
fome de romãs
nos entreatos
F. Campanella
domingo, 1 de julho de 2012
O Povo Cigano tem um dom, de saber olhar profundamente nos olhos, e ler a mente e a alma do outro. A partir daí, e com o conhecimento da quiromancia, conseguem se integrar ao campo vibracional e lê o passado e o futuro do consulente. Quem começa a ler a mãos dos outros apenas a partir de um estudo das linhas da mão, não conseguirá acessar toda verdade a ser dita.
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